A Space desenvolveu um sistema de transporte de cargas pesadas a curtas e médias distâncias com balões cativos.
A Agencia Nacional de Aviação Civil possui uma legislação aeronáutica específica para quem pretenda executar toda e qualquer operação com balões cativos no território nacional (RBHA 101), estabelecendo os limites de operação e segurança.
O Comando da Aeronáutica através do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) possui também uma legislação determinando o tipo de sinalização necessária e as zonas geográficas proibidas para essa atividade (Port 1141).
Essa atividade pressupõe inequivocamente o conhecimento da sistemática de navegação aérea e operação de artefatos no espaço aéreo brasileiro, atividade rotineira de empresas especializadas de aviação, como a Space Airships.
Por sua vez, a operação de um balão cativo de movimentação de cargas, exige experiência na lida com envelopes de tecido composto abastecidos com gás hélio, “ballonetes” internos de ar, cabos de controle e módulos de carga suspensa. Inclui ainda o manuseio de válvulas integradas de pressão, e ainda a manutenção equilíbrio aerostático utilizando sistemas de lastro.
Essas particularidades em nada diferem dos dirigíveis, que da mesma forma são compostos por um balão de gás hélio de tecido composto, reservatórios controláveis de ar, cabos de controle e gôndola de carga suspensa. Os dirigíveis incluem ainda os motores e as superfícies de comando.
Além dos aspectos acima elencados, o manuseio de sistemas aero estáticos, sejam balões cativos ou dirigíveis, exige experiência na lida com os desafios meteorológicos, principalmente no que se refere ao impacto do vento sobre a segurança operacional.
O balão cativo projetado pela Space para utilização nas obras de reforma da Refinaria de Manaus (REMAN)da Petrobras possui mais de 20.000 m3 de hélio e pelo menos vinte por cento dessa quantidade de ar comprimido. Suas dimensões equivalem aproximadamente as de um prédio de dez andares.
Os maiores sistemas aero estáticos operados no Brasil até hoje foram os dirigíveis A-60 PR-MKJ de 3.000 m3 e A-150 PR-ANA de 4.500 m3 (cujo certificado de registro aeronáutico segue em anexo), fabricados pela American Blimp Corporation e importados pela Space Airships a partir de 2002. A Space operou esses modelos por aproximadamente 12.000 horas de voo, durante aproximadamente dez anos, em todo o território nacional, sem um único registro de incidentes ou acidentes.
A Space é a única empresa de aviação com experiência na operação comercial de sistemas aerostáticos (dirigíveis) no Brasil e em toda a América do Sul. Seus standards operacionais são supervisionados pela The Lightship Group (maior operador de dirigíveis do mundo, contando com mais de 350.000 horas de voo). E seus equipamentos são fabricados com exclusividade pela American Blimp Corporation (maior fabricante de sistemas aero estáticos do mundo).
Por essas razões, mas sobretudo por segurança a Space Airships foi reconhecida pela Petrobras (e referendada pelo TCU) como a única empresa atualmente em condições técnicas de conduzir operações de carga com balões cativos no Brasil.